quinta-feira, 21 de maio de 2009

Variável: Nem sempre tão lógico…

Faz quase uma semana que eu não posto e era pra ter postado isso ontem, mas não deu. Quase duas que o Marcola não posta. Não é que não nos importemos com você e resolvemos deixa-lo sem toda nossa espiritualidade e visão de mundo distorcida. Na verdade, ambos estamos hangando y andiando mas fica realmente feio falar isso assim, na caruda. Logo disfarçamos e fingimos que nos preocupamos. Pura mentira!

Durante essa semana (no meu caso é assim mesmo, singular, já no do Marcola, favor acrescentar um “s” ao final de semana, elevando-o ao plural, ok?) eu não tive nenhuma inspiração para colocar algo engraçado no blog. E pra preservar um pouco a massa marrom cinzenta presente na cabeça de vocês, eu resolvi descansar. Tirar umas férias sempre é bom. Tempo pra renovar idéias, rever pensamentos, repensar esquemas. Isso para qualquer pessoa responsável, preocupada com seu cotidiano. Pra mim, serviu pra voltar a jogar Resident Evil 4 e um pouco de Guitar Hero: World Tour. Nada que interesse a vocês. Como eu já disse, hagando y andiando, entende?

Mas férias são fantásticas, por definição. Você não vê o chefe por um mês, o que por si só já é metade do benefício, se estuda, não vê mais aqueles professores desagradáveis. Se estuda E trabalha então… Não há a menor necessidade de se comentar algo referente a isso! E por cima, recebe seu salário normalmente. Fantástico, não? Relaxar das obrigações do trabalho, não se preocupar com o conteúdo das aulas, ficar em casa o dia todo com a esposa buzinando na orelha. Uma maravilha não concorda?

Note que, durante ferias, feriados e outros derivados que representam “dias de descanso” nós passamos por um processo de semi-escravidão, afinal, temos uma carga de trabalho tão grande quanto ou maior do que quando estamos em período de trabalho e não recebemos dinheiro nenhum por isso! Ao contrário, muitas vezes gastamos dinheiro trocando ou consertando algo. E ainda por cima, toda a pressão das esposas, que assemelha-se perfeitamente ao mais duro e chato dos patrões. E nisso duvido que alguém discorde de mim. Sinceramente, quero ver se vai haver algum homem que terá a coragem de falar que estou errado. Fique claro desde já que o mesmo será zoado, tachado e citado daqui para frente, até um futuro distante e não estipulado.

Agora, note que você está pensando que você pode não ganhar um puto, mas tem o sexo como forma de agradecimento e eu te pergunto: quando vocês estavam namorando, o que raios você precisava fazer para ganhar sexo? Trocar o encanamento do bidê da avó de 85 anos dela que estava entupido? Consertar o depilador da tia dela que parou de funcionar desde aqueles malditos 3 pelos encravados que ela teve na virilha?! NÃO, pelo amor de DEUS! Você precisava fazer um carinho, dizer palavras bonitas, beijar o pescoço dela ou simplesmente ter uma mão-boba-oportuna! Era isso e pimba! Sexo. Agora, enquanto casado, tente fazer isso e me responda: Ainda funciona?

A vida é engraçada, no final. Gostamos de falar que somos os chefes da casa. Que somos nós que vestimos as calças. Que estamos no controle. Mas na verdade, estamos sempre sendo mandados, manipulados, controlados. São elas quem chefiam os lares! Elas quem controlam tudo! Elas quem vestem as calcinhas! Não me entendam mal, citei as calcinhas porque são elas que nos privam daquilo que queremos e que temos uma gana lazarenta por arrancar.

Levando-se em conta tudo isso, e sempre lembrando que existem mais mulheres que homens no Brasil e que falta de sexo é motivo pra anulação de casamento, faz algum sentido tudo o que nós fazemos?!

PS: Caso não existam posts futuros deste que vos escreve, culpem minha mulher.

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